quarta-feira, 18 de julho de 2012

NOTÍCIAS DE AURORA...

3ª GRANDE FESTA DA AFA edição 2012 - Programação Oficial

É Grande a Expectativa para mais uma festa da AFA...

Atenção muita atenção população aurorense!
Não deixe de participar da 3ª grande festa da AFA edição 2012.
3º Encontro Nacional dos Filhos e Amigos de Aurora...
Você não vai ficar de fora...
serão dois dias de intensas comemorações festivas.

Sexta-feira, dia 20
Às 19 h no auditório da Escola Técnica Federal no Araçá – Solenidade de Lançamento e sessão de autógrafos dos livros dos escritores: Pe.Wilton Leite, José Cícero e Luiz César Carneiro. Com a participação dos repentistas: Cícero Cosme de Aurora e Chico Alves de Iguatu.
E as 21 h na praça da matiz – Grande Festa Social sob a animação das bandas: Doce Esquema, Mono Motor de Fortaleza, Forró de Paredão e Forró Xoteado.

Sábado, dia 21 – Às 8 h Passeio Turístico e Histórico ao Sítio Taveira.
20 h Missa Solene em Ação de graças na igreja matriz.
E às 22 h a Festa do Ano – ‘3º Baile da Saudade’ no clube das Samaritanas(Maçonaria) sob a animação da renomada banda de Recife Trepidant’s e ainda, do forrozeiro de Fortaleza Diassis Martins.
E mais: Durante os dois dias de festa na Estação Ferroviária - III Exposição de fotografias antigas de Aurora...

Participe!
Realização: Associação dos filhos e Amigo de Aurora – AFA.

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PROGAMAÇÃO:

- Dia 20 de julho de 2012 (sexta-feira):

· Solenidade de Lançamento de Livros e sessão de autógrafos com a presença dos escritores Pe. Wilton Leite, Professor José Cícero e Luiz Cézar Carneiro, no Auditório da Escola Técnica Federal de Aurora, localizada no Bairro Araçá, às 19 horas;
·
Abertura:
·
Participação dos repentistas Cícero Cosme de Aurora e Chico Alves de Iguatu.
·
Forró na Praça da Matriz, a partir das 21 horas, sob a animação das seguintes bandas:

· Doce Esquema;

· Mono Motor de Fortaleza;

· Forró Xoteado de Aurora; e

· Forró de Paredão

- Dia 21 de julho de 2012 (sábado):

· Passeio Turístico – visita ao Sítio Taveira, com saída da Praça Padre Cícero (Praça da Estação Ferroviária), a partir das 8 horas da manhã;

· Feijoada no CSU sob a animação da Banda Monomotor de Fortaleza e dos repentistas Cícero Cosme de Aurora e Chico Alves de Iguatu, a partir das 12 horas da manhã;

· Missa em ação de graças na Igreja Matriz de Aurora, às 20 horas, celebrada pelo Padre Wilton Leite;

· Terceiro Baile da Saudade no Clube dos Maçons de Aurora com animação das seguintes bandas:

· Os Trepidant’s de Recife; e

· Diassis Martins. Atenção: ENTRADA UM QUILO DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL

- Dias 20 e 21 de julho de 2012 (sexta e sábado)

· Exposição de fotos antigas na Estação Ferroviária de Aurora.

Da Redação do Blog de Aurora e do site Cariri de Fato
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Pesquisadores do Cangaço no Cariri entrevistam senhor que presenciou Lampião em 1927 na serra do Diamante no município de Aurora

Pesquisadores José Cícero(Aurora), Sousa Neto(Barro) e o Sr. Elias Saraiva dos Santos



Os pesquisadores do cangaço José Cícero(Aurora) e Sousa Neto(Barro) visitaram no último domingo(15) o senhor Elias Saraiva dos Santos de 97 anos - uma das últimas pessoas ainda vivas que tiveram contato como Lampião, quando da sua passagem pela região, mais precisamente pelo riacho das Antas e no acampamento do bando na serra do Diamante no município de Aurora no ano de 1927.

Seu Elias Saraiva hoje residente na cidade de Milagres (CE) nasceu e cresceu no sítio Diamante de Aurora e, juntamente com seu pai esteve por várias vezes na presença de Lampião e todo o seu bando, quando este por mais de uma semana ficou arranchado no sopé da famosa serra. E de lá derivou para o serrote do Cantins e fazenda Ipueiras quando do primeiro encontro com Izaías Arruda, Zé Cardoso, Massilon Leite com vistas a planejar a invasão e saque da cidade de Mossoró- RN.

Na época com a idade de 10, disse ele que chegou a levar comida da sua casa para o rei do cangaço no esconderijo do Diamante. Algumas vezes na companhia do seu pai, outras, sozinho. Lembra inclusive, do dia que levou algumas pamonhas feitas por sua mãe - uma oferta segundo ele para o bandoleiro. Ao receber a encomenda, recordar ainda hoje que Lampião sorridente pôs a mão sobre sua cabeça e disse algo o elogiando pela sua esperteza de menino. Decerto, num claro gesto de agradecimento pelo seu trabalho e tantas idas e vindas pelas veredas da caatinga, entre a sua casa e o local onde Virgulino ficara acoitado com seus comandados. Lembra igualmente que ele(Lampião) metera a mão no bornal que levava a tira colo e, em seguida colocou na sua mão umas moedas dizendo que era para pagar o presente da sua genitora. De maneira que até hoje ainda tem Lampião como uma pessoa simpática e respeitadora.

Era corrido o ano de 1927, época que historicamente ficou marcada por uma série de acontecimentos relacionados a invasão de Mossoró, seguido do episódio relativo a suposta tentativa de envenenamento do bando Lampiônico, que redundou no cerco, tiroteio e incêndio da fazenda Ipueiras de Aurora. A famosa traição do coronel Izaías ao seu amigo Lampião. Trama ao que tudo indica, arquiteta pelo coronel Arruda e Zé Cardoso, tendo como pano de fundo o major Moisés Leite de Figueiredo – comandante das volantes que desde o malogro de Mossosó e, dentro do Ceará, ficará no encalço do bandoleiro.

A trama para a suposta traição:

O plano A seria, primeiro a suposta infiltração de alguns elementos(jagunços do coronel) e soldados disfarçados no bando de Lampião. Desconfiado, Lampião junto com os seus não concordaram com a idéia. Veio então, depois o plano B o oferecimento da comida envenenada que ficou a cargo de Miguel Saraiva, tido em alguns escritos lampiônicos como vaqueiro de Zé Cardoso. Na verdade ele era um dos proprietários da região do Diamante e, por conseguinte, amigos do coronel Izaías Arruda e de Zé Cardoso da Ipueiras e Cantins. Depois Coxá. Tipi, Monte Alegre, Izaíras e Taveira... Mas não era vaqueiro de profissão.

Há quem diga inclusive, que conhecera Lampião e privou da sua consideração e confiança primeiro que os donos da Ipueiras. Sendo, portanto, apontado como o homem que primeiro em Aurora fez a ponte que levara o rei do cangaço sob os interesse de Massilon Leite ao célebre coronel, nascendo daí por uma série de outros interesses dos potentados da época, a terrível trama com vistas a invadir a cidade norte-rio-grandense.

Conhecera Massilon um pouco antes, em face da amizade daquele com os cangaceiros da terra, moradores do riacho das Antas, Coxá lá pelas imediações do Diamente. Sendo Massilon Leite, como se sabe, um dos principais artífices da empreitada com vistas a invasão de Mossoró.

Antes mesmo de Lampião beirar as terras da Ipueiras, alguns cangaceiros do riacho das Antes dentre os quais Zé de Lúcio, José Cocô, Zé de Roque e Antonio Soares já haviam incursionado nos bandos de Massilon, Décio Holanda do Pereiro e do Próprio Izaías Arruda, na época sob o comando do seu vaqueiro e conhecido homem de confiança de Missão Velho.

Seu Elias Saraiva – era filho de Zeca dos Santos - e este primo carnal de Miguel Saraiva.

A fazenda Ipueiras – foi palco de um dos episódios mais emblemáticos e notórios da história de Lampião, quando da sua incursão pelo Cariri cearense. O que culminou com a polêmica traição do coronel Izaías Arruda a Lampião. Fato ocorrido no começo da tarde do dia 7 de julho de 1927. Estando, portanto, por uma série de fatores, intimamente ligada ao acontecimento de Mossoró.

Sousa Neto com o novo livro de JC, Seu Elias Saraiva(ao centro) e José Cícero(Aurora)

Certa feita, disse Seu Elias que estando Lampião com parte do seu bando na região de Cuncas no município do Barro onde participariam de um grande almoço oferecido por um rico fazendeiro do lugar, chega a notícias que o cangaceiro “Bom de veras” que vinha ao encontro de Lampião, acabara de assassinar um cidadão de bem nas proximidades da vila de Rosário. Simplesmente porque o tal cidadão, resistira em entregar seu cavalo ao cangaceiro. A pessoas assassinada era também compadre do dono da fazenda. Ao saber da notícia Lampião ficou indignado. E mesmo com fome ordenou para que todo o bando se preparasse para partir. Ninguém comeria mais nada para que todos pagassem pela desfeita de “Bom de veras”. - Não quero cabra covarde e nem malvado no meu bando, - dissera o bandoleiro e logo, em seguida partiu contrariado, deixando as terras do Barro para trás.

Foi um conversa das mais proveitosas com o decano do Milagres o Sr. Elias Saraiva. Sobretudo para aqueles que sempre estão dispostos a aprender um pouco mais acerca da nossa verdadeira história.

Além de prestar uma palpitante entrevista o Sr. Elias ainda se deixou fotografar ao lado dos dois pesquisadores. Informações preciosíssimas que, inclusive, serão utilizadas no livro “Lampião em Aurora – Antes e depois de Mossoró” que está sendo finalizado pelo professor e pesquisador José Cícero.
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Da Redação do Blog de Aurora e do site Cariri de Fato(jc)
Fotos: Karlos Marx

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